Bom, os 24 anos chegaram e sempre que o numeral de minha idade muda gosto de avaliar tudo o que aconteceu no ultimo ano.
Eu sei que normalmente as pessoas fazem isso ao fim do ano, juntamente com as clássicas promessas de ano novo que não duram mais que as horas que sucedem a festa da virada.
Pois então, faço isso na data do aniversário, pois gosto de pensar: e dos 23, o que eu vou lembrar? O que eu vou dizer quando for falar “ahh nos meus 23 eu fiz...”
Então vamos lá, o que aconteceu quando eu tinha 23 anos. O que aprendi de valor, o que desaprendi de valor. O que quero lembrar e o que não quero lembrar de forma alguma.
Uma coisa que não quero lembrar são os relacionamentos que tive aos 23 anos. O ano mais infeliz para o amor. Foram umas sucessivas apostas erradas e frustrantes. Ao mesmo tempo, tenho em meu currículo de macho felino e egocêntrico, as mulheres mais lindas que já imaginei beijar.
Ah sim, sexo e idade não necessariamente tem uma relação direta. Isso com certeza foi um aprendizado aos 23 anos.
Aos 23 anos eu cansei da minha vaidade, o que foi muito interessante. A necessidade de conquista hoje já não é algo tão importante pra mim. Porém, não aprendi o desapego, Principalmente em relação a alguns casos deste mesmo ano.
Aprendi como pode ser maravilhoso ser professor, mas como isso pode ser um inferno.
Aprendi a dançar melhor ( o que foi bem legal), mas ao mesmo tempo, adquiri um péssimo nojo de pessoas da dança. Resquícios do ultimo relacionamento que não deu nada certo.
Ah sim, aprendi a ser mais independente emocionalmente, quase tudo eu guardo pra mim. Chega de comentar a vida inteira (a não ser aqui mesmo)
Aprendi que maconha realmente nos deixa lesado, então parei de fumar. Isso foi uma vitoria.
Aprendi que contas não desaparecem se você não as pagar. Pelo contrario, essas infelizes são piores que coelhos, se reproduzem muito rápido.
Aprendi agora que trabalhar com o note no colo dá sono
E os 25 estão batendo na porta!! O fim de um ano cor de rosa!
Sem dúvidas, umas das virtudes humanas é traduzir em versos, prosas, contos ou músicas - ou qualquer coisa do gênero - o que poderia falar sem freios com as pessoas ao redor.
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