segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Constituição Murphyana



Penso eu que a lei de Murphy está no patamar hierárquico errado. Seu local correto deveria ser como Constituição de Murphy, no qual, todas as pequenas leis se enquadrariam nela.

Deste os exemplos clássicos, como a de sair atrasado e o único caminho possível é uma pista de mão única sendo ocupada por um senhor ou mesmo um aprendiz de auto-escola com dificuldade de desenvolver seu veículo além da segunda marcha.

Há claro o exemplo do pãozinho com manteiga que teima em cair com a parte já preparada para a degustação direcionada para o chão sujo.

Mas dentre todas, a que mais gosto (ou sou perseguido) é a lei de domingo, não sei se ela realmente existe com essa nomenclatura, ate fiz a pesquisa básica nas fontes cibernéticas, mas com certeza ela é a que mais me persegue.

Funcionamento da Lei de Domingo segundo a Constituição de Murphy:

Art.01 Nenhum estabelecimento de utilitários, como, supermercados, farmácias, padarias ou mesmo posto de gasolina poderão permanecer abertos durante este dia.

Art.02 Produtos essenciais para a permanência residencial devem faltar. Exemplos práticos: Gás de cozinha, água potável, ração para cachorros, remédios para a ressaca da noite de sábado.

Art. 03 Lanchonetes e restaurantes somente podem funcionar a partir das 18h00min. Principalmente seus sistemas de tele-entrega.

Art.04 Nenhum estabelecimento ou mesmo tele-entrega poderá trabalhar com cartão magnético, somente será aceito dinheiro vivo.

Art.05 Caixas eletrônicos e bancos 24 horas dentro do raio de 100 km estarão fora do ar por manutenção ou o mais comum, falta de reposição de cédulas monetárias

Art.06 Para casais apaixonados de visitas semanais é estritamente obrigatória a descida do fluxo menstrual aos domingos

Art.07 Para cidades litorâneas é obrigatório que o domingo amanheça nublado e chova a partir das 12h00min até a próxima manha, tendo em vista que assim que amanhecer, o
Sol aparecerá e permanecerá por toda semana, mantendo-se ao longo da mesma, sempre firme e quentíssimo.

Obs: Esta lei também é valida para dias de feriados prolongados, sendo assim, a chuva se estenderá ate o fim do feriado.

Art. 08 Sistemas de internet, TV a cabo e telefonia obrigatoriamente entrarão em pane.

Art.08.1 Sistemas de auto-atendimento devem estar congestionados e com melodias de “aguarde, por favor,” sempre irritantes.

Art.08.2 Funcionários de auto-atendimento de forma alguma podem estar de bom humor e dispostos a resolver rapidamente seu problema.

Art.09. Ao anoitecer, a energia elétrica faltará, obrigando a procura de velas há muito esquecidas no fundo da gaveta de entulhos dividindo espaço com parafusos enferrujados e outros objetos cortantes, que serão remexidos na completa escuridão

Art. 10 A visita inesperada de parentes e amigos indesejados no seu único dia de descanso.

Art.11 Somente poderão dirigir aqueles motoristas os quais suas intenções sejam declaradamente andar devagar e com muita calma, observando tudo o que há a sua volta, mesmo que inexista qualquer coisa ao redor.


Não há punição para o desrespeito desta lei, pois ela por si só já é uma punição.
Então, sendo assim, a classificação para a lei de Murphy deve ser promovida para

Constituição Murphyana.

domingo, 22 de agosto de 2010

Extreme Makeover – Etapa Garagem!




A vida de estudante é sempre muito interessante, principalmente quando se trata de estudantes morando em repúblicas. Fato este bem comum neste bairro em que vim morar. Praticamente todos os estudantes da UFSC moram aqui pelas redondezas, normalmente em sistemas semelhantes ao meu.

No meu caso, esta é a segunda república em que vivo, a primeira, mais conhecida como Republica da Fanfarra (pois todos os integrantes desta de algum modo ou em algum momento tocaram nas fanfarras de suas escolas), que devido a alguns defeitos em sua estrutura, ganhou a apelido de Casa Monstro. A república da Fanfarra era comumente usada para festas do meu curso, pois era grande e agradavelmente perto a todos. Logo as questões de higiene básica nela nem sempre estavam num nível considerado humano de vivência, mas ainda sim, uma casa muito divertida de muitas boas lembranças.

Porém, um dia a casa se cansou de tanta fanfarra e resolveu nos expulsar de lá. Em um ato único, o teto se rompeu, a chuva fez-se nossa convidada na sala de estar, o relógio de luz estourou, o chão e a maçaneta da porta davam choque e para completar o quadro de horror, achei dos filhotes de gatinhos (muito bem vivos) escondidos sob minha cama.

Resultado final, mudança de casa. Neste processo, um dos republicanos resolve morar sozinho numa quitinete ali próxima, enquanto e eu meu caro amigo Paulistano vamos à procura de outra casa, pois temos nossos cachorros e apartamento e cachorros não combinam.

Eis que encontramos nossa atual casa, grande também, mas essa o chão na faz onda, o teto permanece acima de nossas cabeças que é o lugar dele e, a maçaneta não nos eletrocuta para dar as boas vindas. A checagem da casa foi bem interessante, pulávamos pelo chão para ter certeza que este não afundaria. Ótimo, casa perfeita.

Mudamos-nos o mais rápido possível, eu fico com o quarto da parede vermelha (que continua a ser meu até hoje) e meu caro companheiro com o quarto ao lado. Primeira coisa a ser instalada no meu quarto, os ganchos para a rede, o que carinhosamente me rendeu o apelido de Baiano na casa.

Móveis colocados, casa nova, cachorros felizes, donos também. Uma nova era em nossas vidas esta para começar. Durante alguns meses usamos o cômodo restante de sala de TV, o qual tinha até TV a Cabo, obviamente que o cabo que me refiro era o da vassoura para mudar os canais. Mas ainda sim, tínhamos uma sala de TV. Porém, a grana apertou, e decidimos alugar aquele ultimo espaço como um quarto para alguém.

Mas quem?

Veio todo o tipo de gente, uns que duraram meses, outros que não duraram o primeiro aluguel. Uns que fumaram o aluguel, outros que a namorada era ouvida no inicio da rua enquanto os dois praticavam o ato do coito ultra hardcore sandálias havaianas wild, outros que convidam amigos para passar as férias na casa e não notificam ao restante da república, uns nerds que insistia em nos chamar de jovens Padawans, outros que pagaram o aluguel por meses e nunca apareceram. Realmente o quinto elemento da republica é sempre uma incógnita. Mas nenhum inquilino se fez mais presente que a família Splinter moradora dos cantos (todos os cantos, diga-se de passagem) da casa.

Um belo dia, resolvemos limpar a garagem, ate aquele momento, lotada de entulhos com pouco espaço ate mesmo para guardar minha moto. Teoricamente os cachorros dormiam lá, mas nem eles agüentavam mais aquela imundice. Começa a operação extreme Makeover etapa garagem. Retiramos tudo àquilo que considerávamos lixo, inútil ou qualquer coisa que não nos servisse para nada. As pessoas passavam a frente achando que era um Garage Sale de muito mau gosto, porque só tínhamos porcarias.

Foi quando finalmente, nosso caro inquilino apareceu. E não só ele, como toda a família dele, era ratinho correndo para todo lado, meu cachorro que fora criado ao lado de um gato, perseguindo cada um deles e meus caros amigos republicanos correndo daqueles que iam a suas direções.

Houve um momento em que o mundo ficou em câmera lenta. Um dos ratinhos, encurralado no segundo degrau da escada por mim, tenta, num ato desesperado, pular por cima de minha persistente vassoura, porém ele não contava com o rápido reflexo de meu (naquele momento) meio cachorro, meio Tiranossauro Réx, que ao vê-lo pular, dá-lhe uma bocada única, pegando-o no ar e o prendendo todo em sua boca, deixando apenas o rabinho de fora. Um golpe único e fatal. NHAC! E lá se vai a alma penada do ratinho para a Ratolândia, onde todos os ratinhos são livres para correr e comer quanta comida quiserem. Lá já moram o próprio Mestre Splinter, o Mikey Mouse e sua namorada Minnie, além do eterno Jerry (que finalmente foi pego pelo Tom) e o pequeno Stuart que cometeu suicídio após seu pai o ter abandonado para seguir carreira na Medicina.

Os únicos a não ganharem a hospedagem eterna no paraíso dos roedores, são o Ligeirinho, pois ele é realmente ligeiro e nem mesmo a morte consegue alcançá-lo e é claro o seu (e de todos nós) amigo, super mouse. Pois este é super.
Corre a boca pequena que o Cérebro finalmente conseguiu conquistar o mundo e hoje ele responde pelo nome de George W. Bush. Correção, George W. Bush é na verdade o companheiro de Cérebro, o Narfento Pink. Não se sabe ao certo o paradeiro de seu amigo cabeçudinho. Grandes chances de ele ser o atual âncora do jornal semanal das segundas feiras na emissora Band. Mais conhecido como CQC. Mas nada comprovado ainda. Pois este atendia como professor Tiburcio antes deste programa informativo.

Voltando a casa, desde esse evento a casa tem tido certa tranqüilidade. Toda vez que vou comprar ração para os cachorros, já compro a do rato também, assim ele para de comer a dos cachorros, é certo que a ração do rato chama veneno, mas na ultima vez que vi o pacotinho, ele estava vazio e o ratinho ainda foi atrás do outro e os esvaziou. Só fico puto com eles quando eles roubam minhas bolachas recheadas, uma imensa falta de respeito, parece que não sabe as regras da republica, comeu o que não é seu, correu e restabeleceu o que comeu. Eu não fico lá roubando os veneninhos deles, por que eles têm que roubar a minha bolacha?

sábado, 21 de agosto de 2010

2.5...o fim de um ano cor de rosa



2.5...o fim de um ano cor de rosa

Então os 25 chegaram. E o que eu aprendi de útil (ou inútil) neste ultimo ano de minha vida? O que vou lembrar-me dos 24 anos? O que poderei dizer do meu ano cor de rosa?
Como já dito antes, eu refletir sobre o ano que passou quando o numeral de minha idade muda de digito. Acho mais coerente do que pensar nisso na virada do ano, pois sou de Agosto e se tratando de memória, as coisas começam a ficar nebulosas quando tento encaixá-las no calendário Juliano padrão. Ainda mais agora que a idade começa a ganhar certo tempo de existência. Então eu tento fixar os grandes acontecimentos daquela idade ou ano de vida.
Vamos lá: O que eu gostaria de lembrar-me de meus 24 anos...
Contradição ou não, os 24 anos podem ser caracterizados como o ano em que passei mais tempo solteiro, meu ultimo relacionamento serio (entendo como relacionamento sério aqueles que são dignos de colocar “namorando” no Orkut) terminou em Outubro e desde então tenho flutuado entre casos e romances. Porém esta estabilidade emocional foi conquistada a duras penas após um Kombo cavalar de péssimas notícias amorosas.
Primeiro foi o fora de meu caso de verão, ela voltaria para a Argentina, país de seu pai e por isso, não poderíamos mais ficar juntos. Mas esse foi o mais light, a dose jumbo veio alguns meses depois. Na sequência de notificações, minha ex-namorada o qual eu ainda nutria fortes sentimentos, após meses sem comunicação, deliberadamente me avisa que não falará mais comigo (o que já não acontecia), pois estava namorando. A mesma ex-namorada que me deixou aos prantos no aeroporto de Brasília poucos meses antes daquele momento. Se houvesse uma imagem para demonstrar minha situação, seria a de qualquer personagem do Mortal Kombat quando estava prestes e levar o Fatality. Fatality este que viria já no outro dia. Meu novo romance, que havia se mudado para a Argentina há pouco tempo e que me hospedaria em sua casa e seus braços pela próxima semana inteira, também me avisa que está namorando e não poderá me receber. Pronto, Especial Kombo Haduken Fatality!
Pego minha moto, vou o mais longe possível do mundo e choro, uma noite inteira, sentado sozinho na praia. Brigo com o mundo, não poupo insultos nem a mim (principalmente) e nem ao mundo, durmo, acordo, volto a xingar, volto a chorar, respiro fundo, bem fundo. Dou um mergulho no mar, pego minha moto e volto para minha casa, novo, restaurado e reestruturado.
Desde então, não tenho tido problemas com relacionamentos, mesmo por que, não tive vontade alguma de ter outro. Longe de ser medo ou magoa, mas sem vontade mesmo. Aprendizado deste primeiro evento. Aprendi a não depender de ninguém para alcançar a minha própria felicidade e paz. Amar é uma delicia, mas assim como a maior parte das coisas que acreditamos o amor que acreditamos ter por alguém, talvez seja apenas mais uma das varias verdades contestáveis.
Então baseio minhas felicidades não mais nas relações amorosas, mas em todas as relações vividas, amizades, estudos, musica, dança, trabalho, flertes (apesar de ter uma enorme preguiça de flertar). E se algo não da certo, como um caso, tudo bem, isso é o comum, atípico é quando da certo.
Outros aprendizado:
A música voltou definitivamente a minha vida, voltei a aprender trompete, em marcha ultra lenta, diga-se de passagem, mas voltei a aprender.
Dança: Estou melhorando ainda mais na dança, estou longe dos níveis aceitáveis para minha própria exigência, mas ainda sim, quebrei certos preconceitos e decidi fazer aulas para aprender outros ritmos o que tem me agradado muito.
Descobri o quão inovador posso ser como professor e como isso dá um trabalho lascado.
Descobri que demonstro meus sentimentos bem mais do que imaginava. As pessoas com quem convivo conseguem me ler facilmente, não sei se isso é bom ou ruim.
Aprendi que chegar a minha casa todo dia as 6 da manha bêbado pode não fazer muito bem para o organismo, mas pode ser muito divertido.
Ganhei peso, bastante, o que sempre foi um sacrifício. Não me preocupo muito em perdê-lo, mas me preocupo com minhas atividades físicas e em estar bem com minha saúde física e mental.
Aprendi a burlar o tempo e aumentar minhas 24 horas diárias para 32 ou mais. Porém ainda não aprendi a ler rápido, o que toma muito meu tempo, por isso das 32 horas necessárias.
Aprendi que não pagar passagens aéreas o tempo todo pode me deixar rico. Desaprendi a economizar dinheiro.
Aprendi o que são férias de verdade. E principalmente o que é ser um universitário realmente.
Aprendi a não me preocupar com tudo, mas não despreocupar demais. Aprendi a gostar ainda mais das artes. Principalmente música, dança e cinema. Definitivamente, é este o mundo o qual eu pertenço. Pode ser tocando, dançando ou dando aula sobre, mas é isso que me dá prazer.
Aprendi que discursos e praticas realmente são muito distantes. E que vaidades atrapalham todas as esferas possíveis, desde as acadêmicas (principalmente as acadêmicas) a questões do dia a dia.
Aprendi que pessoas maravilhosas podem surgir do nada e tornar a sua vida ainda melhor. Relembrei o quanto eu gosto do por do Sol, principalmente voltando de moto pela Beira Mar de um dia exaustivo de trabalho.
Não aprendi a lidar com o tempo ainda e estou sempre em cima da hora, como por exemplo, agora que tenho ensaio e nem banho eu tomei ainda. O que me obriga a parar esta edição nesse momento.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fim de semana musical e da melhor qualidade.

Começa na sexta com a Calourada da UFSC 2010.2. Apresentações das bandas Circo Quebra- Copos dos grandes amigos e grandíssimos músicos Fernando Musa no Baixo e Bernardo Beni na Bateria, cozinha impecável. Bom som, umas das músicas realmente me conquistou, bem próxima a Mano Chao



Ainda na sexta feira, as apresentações das bandas Sociedade Soul, que realmente é de tirar o chapéu e Da Caverna do figura Vina, uma escola de presença de palco e simpatia, além é claro da erudição no tratamento.



O Vídeo da Sociedade Soul foi classificado para o festival do Anima Mundi



Isso tudo só na sexta, no sábado, fui eu e meu caro amigo republicano, mesmo minha amada moto tendo me deixando na mão, a festa na casa da música. Casa está consegue concentrar um grande numero de músicos de maior qualidade, impressionante. Festas lá, são garantia de diversão e é claro, boa música. As Jam Sessions contavam com os músicos da Sociedade Soul, Trovão no Baixo e muitos outros. Dentre os músicos moradores da casa e que participaram da sessoes de Funk, Soul e Jazz, meu caro companheiro de banda Max Tommasi, baterista mandando muito.

É um grande prazer tocar com esse cara, pela técnica, paciência e boa influencia musical. Alem da amizade e causos hilários a serem trocados e vividos. Futuramente, vídeos da listrada banda a qual participo Stereo Tipos.

Que alias, fará grande show neste sábado. Confira a agenda.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cidadania?

Pronto, agora sou um cidadão brasileiro.

Ontem, domingo, me levanto cedo, mesmo tendo chegado tarde da noitada (que depois falarei sobre isso, pois aquela festa merece um post inteiro), para resolver minha situação jurídica de eleitor.

Até ontem, eu estava impedido de votar, por escolha própria na verdade, nunca tive vontade alguma de transferir meu titulo para Florianópolis, pelo simples fato de não querer participar da teórica festa da democracia brasileira.

Minha consciência de Historiador pesava um pouco a cada eleição, pois eu simplesmente não votava e sendo este um país que há 25 anos estava vivendo o fim de longos outros 20 anos de ditaduras militares, teoricamente seria meu dever civil ir às urnas e votar certo? Mas tem algo neste raciocínio que não está correto.

Partindo do principio da democracia ser um governo representativo e eu devo escolher aquele candidato que irá representar as minhas vontades, ou menos egoísta, as vontades do meu grupo social, então este sistema é falho, pois, não há candidatos que tenham propostas boas o suficiente ou com credibilidade suficiente para tal.

O ano é 2010, mas a mentalidade parece permanecer nas décadas de 80 e 90. Ainda existe o ideal do cristo e anticristo, muito comum no período da Guerra Fria e nos anos que a sucederam. Existiam aqueles que governavam e aqueles que eram oposição e todos os discursos e legendas partidárias se encaixavam neste esquema. A oposição faz a crítica aos governistas, os governistas acusam a oposição de falta de preparo ou organização.

Outra questão importante é a obrigatoriedade do voto. Sinceramente, considero isto um absurdo. Quem cresceu na capital federal viu de perto o que o voto obrigatório pode causar. Varias e varias terras sendo trocadas pelos votos das populações carentes nos arredores de Brasília. Conhecidos processos de grilagem do Ex Governador Joaquim Roriz e sua corja de políticos que lá ainda vivem e muito bem de vida por sinal. A cidade, bom, essa alcançou o níveis de periculosidade comuns a cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, além é claro de perder o titulo de patrimônio mundial da cultura devido ao abandono de sua belíssima arquitetura e projeto piloto para a cidade, pois, com a chegada de levas e levas de pessoas buscando uma terra dada pelo governo, novos bairros foram criados, além é claro, do inchaço da cidade e aumento exponencial do número de carros. Sim, Brasília agora (de uns oito anos para cá) tem transito e grandíssimos.

O Voto nulo, por exemplo, pouco se fala nele. Existe um imaginário que votar nulo é jogar fora seu voto, o que é uma mentira das piores. Votar nulo pode ser um dos votos mais consciente a existir. Pois ao votar nulo, se mostra que discorda plenamente deste processo ridículo de partidarismos e deseja ANULAR a eleição. O que muita gente não sabe, é que, SE, 50 % da população votasse nula, novas eleições teriam de ser convocadas, com novos candidatos e novas legendas partidárias. Não, não é utopia, apenas um trabalho de desmistificar o valor do voto nulo por exemplo.

Por que não há ninguém avisando isso no horário eleitoral gratuito e OBRIGATÓRIO? Não faz sentido algum, OBRIGATÓRIO! E a liberdade de escolha? Onde que fica? As populações pouco informadas, que normalmente pesam muito na hora das apurações, serão ludibriadas de qualquer forma. A tradição populista ainda permanece fortíssima no Brasil. A relação paternal dos prefeitos, governantes continua sendo a mesma para a maior parte da população.

Mas a classe média, (partindo da divisão de classe como estrutura de análise), esta, que teoricamente é informada, tem acesso as boas escolas e universidades, Internet, televisão e analises criticas dos sistemas políticos. Talvez, essa seja a maior força política existente. Comumente vem dela as manifestações e reivindicações.

Foi então que me peguei pensando, mas por que votar então? Se eu sou totalmente contrário a este sistema democrático falho. Acredito é claro na democracia, sou contrário a qualquer forma de autoritarismo, direita ou esquerda (partindo do principio que estas realmente existiram no Brasil), mas sou contrário a esta democracia obrigatória. Onde sou obrigado a escolher "o menos pior"

Pois então, transferi meu titulo. Para votar NULO possivelmente. Mas confesso que minha desilusão com a política brasileira esta menos forte. Há umas semanas, o Ex Governador do DF, Joaquim Roriz teve seu mandato impugnado, ou seja, não poderá concorrer a novas eleições. Talvez, com esse novo projeto de Ficha Limpa, boa parte desses políticos parasitas e oligárquicos finalmente caiam. Foi o caso do Roriz, durante dezesseis anos ele usurpou, falsificou, perseguiu a população brasiliense. A queda dele pode significar uma nova era na política brasileira, ou não. Mas pelo menos, ELE não participa mais.

Então, eu votarei, em quem? Estudar os candidatos primeiro.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Saga Bovina Continua



Episódio FACE A FACE.

Novamente, fui eu levar meu querido cachorro para um passeio matinal. Porém dessa vez tive a companhia de meu caro companheiro republicano e dono de El Ché.

Dessa vez, sem muitas complicações no caminho, rapidamente chegamos ao nosso destino libertário canino e já os soltamos para que possam correr a vontade pelo terreno. É então que explico para meu caro amigo como foi a peleja: Caninos X Bovinos da ultima semana.

- Oh vei, eles foram por ali (aponto eu para o outro lado do canal) e do nada os vi correndo em disparada lá longe.

- Mas onde o boi fica?

- Mais ou menos ali perto daquele muro caído.

Enquanto isso, nossos queridos amigos caninos se aventuram pelo mato, correm para lá, correm para cá, perseguem um gato, caem em buracos, saem farejando tudo o que é cheiro que aquele lugar pode exalar.

Imagino eu que toda essa atividade os tenha dado sede, pois meu esperto cachorro resolve tomar água no canal, que, diga-se de passagem, é imundo e fedorento. Para o prémio de esperteza do ano, meu estúpido cachorro cai na água e resolve sair nadando cachorrinho (o que é óbvio sendo ele um cachorro) ate onde estávamos.

Nesse momento eu entro em duplo desespero, pois, meu cachorro poderia morrer afogado e eu teria que entrar naquela água imunda para salva-lo. Então começo a correr, muito, pulando entre arbustos, buracos, cocos de vaca deixados no caminho. Ate a capenga da cerca tive de pular, no desespero ainda quebro uma das vigas de madeira que a formavam. Pulei pela outra, continuei a correr e gritando com meu companheiro republicano

- Vei, chama ele pra beira, não deixa ele ir pra debaixo do canal ...Thooooorrr, vem cá seu Feladamãe!!!

Corre corre, pula pula, enfia o pé na bosta, (penso eu: merda, ta, literalmente)continuo a correr, Puta Que Pariu se o Thor não morrer, eu mato ele, idiota...Thor vem pra cá, anda!

Quando finalmente chego à margem do outro lado, ele esta próximo ao Greg, na outra margem, mas pelo menos parado. Não demora muito ele acha um lugar para subir e sair de seu banho matinal.

Como um bom cachorro, se sacode inteiro, molhando meu caro amigo daquela cheirosa água e volta pulando para a parte do terreno onde eu estava com o clássico sorriso retardado no rosto e um palmo de língua para fora

Entre um bufo e um alivio vou voltando para o outro lado da margem, quando me toco que pisei na bosta no caminho, então penso: Eita porra, to no terreno daquele boi, mas cadê ele?

Não demora muito e o vejo, bem a minha frente, distante, mas me olhando fixo. Solto um sincero grito: Eita porra, o Boi alí.
Indo em sua direção, meu caro fétido cachorro. O banho deve tê-lo deixado valente, pois ele foi direto ao boi, encostou sua fuça na dele, da forma que as duas emparelharam e ficaram unidas, frente a frente. Face a face.

Os dois têm o pelo dourado, mas o boi devia ser umas três vezes maiores que o Thor.
E eles ali, inertes, se encarando, bufando...

- Thor sua anta, sai daí, cacete de cachorro burro, sai Thor, vem pra cá!

Ao fundo meu caro amigo assiste a cena, assim como eu, entre a tensão e a curiosidade do que irá acontecer

E de repente, POFF, o Thor leva uma cabeçada bem dada do Boi na fuça e sai correndo.

Eu como um bom pai desnaturado, me lanço ao chão rindo daquilo. Não contente com a bordoada alheia, El Che, também valente, vai encarar o boi e, obviamente, também leva uma baita cabeçada dele.

É então que catamos as guias prendemos os dois nas coleiras e decidimos voltar para a segurança de nossas casas. Os dois caninos saem triunfantes em suas coleiras, como que dizendo ao boi:

- Eu só não te peguei porque meu dono não deixou!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia dos Pais


Nasceu um belo domingo de Sol, após vários e vários dias gelados, geados e nublados, hoje nasceu um belíssimo domingo de Sol.Acordei agradavelmente tarde, mas ainda cedo para a hora do almoço. Vi o Sol brilhar pelas frestas da janela, ouço os passarinhos da árvore ao lado de minha janela. Hum... que delicia, adoro um domingo de Sol.

Levanto-me bem disposto, a noite de ontem foi bem gostosa, recebi um convite inesperado para dançar, o que é sempre muito agradável. Dancei a noite toda, ate cansar e ainda um pouquinho mais. Boas parceiras, divertidas com o jeito bem charmosinho do pé de serra que muito me lembra minha amada Brasília.

Levanto de minha cama, cato meu chinelo jogado pelo quarto, me direciono ao banheiro como usual, lavar o rosto, rir do meu próprio cabelo desgrenhado, escovar os dentes, todas essas coisas gostosas matinais, que só podem ser feitas aos domingos. Logo na sequência, vou para a parte externa e ensolarada de minha casa, dar bom dia para meu cachorro, me esquentar um pouco ao Sol. Pego uma banana na fruteira, pego duas, porque sei que o Thor vai querer e definitivamente é difícil resistir a um olhar de um cachorro pidão, sendo este um Boxer, este ato se torna impossível.

Então vamos lá, chinelos, cabelos desgrenhados, bananas para o desjejum e porta fora eu vou. Ao abrir a porta aquela costumeira festa que um canino faz ao ver seu dono, o meu em especial tem um leve síndrome de peão, ele começa a pular e girar em torno do próprio eixo quando o atiço. Mas aqui em casa são dois, o Thor que é meu e o Che que é do meu companheiro de Republica. O Che é um vira lata pego na rua ainda filhote, bem dócil, mas bem chato às vezes, ele tem o péssimo habito de morder as canelas do Thor.

Enquanto estou despindo meu café da manha (e os dois babões na espreita pela deles) me ocorre que é dia dos pais, nossa, melhor ligar prós meus. A vida me presenteou com vários pais, o que me toma algum tempo nas ligações dominicais, mas nada que não o faça com gosto.

Eu tenho o meu pai Jorge, que é realmente meu pai mesmo, tenho meu pai Xande, que foi meu padrasto enquanto morava em Brasília, tenho meu pai Sobreira que é na verdade meu avô materno, e também tem meu pai Tio Sergio, que é na verdade pai de minha amiga de infância.

Busco celular e enquanto divido a banana dos cachorros ligo para meus queridos pais. Problema um: meu celular só funciona no viva-voz, o que foi bem interessante ao falar com meu pai(avô) Sobreira pois devido ao seu status de avô e consequentemente, sua idade avançada, tive de falar bem alto o que causou a curiosidade de meus vizinhos republicanos e do simpático senhor da casa da frente.

- Feliz dia dos pais Vô

- Ohh menino, muito obrigado, como está ai em Santa Catarina?

- Ah...tudo ótimo, to aqui tomando Sol com meu cachorro pra esquentar

- Nevou aí meu filho?

- Não vô, na ilha não neva (ai fui eu tentar explicar a estabilidade térmica causada
pela água do mar e a impossibilidade de nevar numa ilha, o que obviamente não deu certo) mas fez muito frio sim

- É que a sua vó viu aqui no noticiário que estava nevando em Santa Catarina, aí ficamos preocupados com você, mas que bom que você está bem. E a monografia, já acabou?

- ( ainda nem comecei penso eu) ta indo vô, aos poucos né. (acho isso incrível nos familiares, falam a adolescência inteira sobre a importância de estar numa universidade, mas quando estamos nela, só perguntam quando vamos formar)

- oh meu filho, sua tia Zaira(tia minha mineira e confeiteira) fez um doces aqui, você quer algum?

- Tem doce de leite vô?

- Tem sim, quando você for a Brasília você pega então. Oh, vou depositar um dinheirinho lá na sua conta para você poder tomar um sorvetinho por aí (dinheiro pro sorvete sempre consiste numa grana alta que daria para comprar muito mais que um sorvetinho, típico gesto de meu avô)

- E as namoradas, como estão? ( na cabeça do meu avô eu sempre estou namorando, e todas elas chamam Carolina, que foi minha primeira namorada quando tinha 15 anos)

- Estou solteiro vô, não to muito a fim de namorar ninguém não.

E por aí vem uma série de perguntas sobre a banda, o trabalho, as leituras, meu vô sempre teve o maravilhoso costume de me dar livros e me perguntar sobre eles como um incentivo a leitura, o ultimo que eu ganhei dele foi “A viagem do Elefante”, do Saramago, bem legal por sinal.

Ligo então para meu pai Jorge, quem atende é minha pequena paixão, que também atende pelo nome de Irma mais nova Carolina Vailati. No auge de seus oito anos, ela me pergunta se eu vi “meu malvado preferido” no cinema, e se põe a contar todo o filme, tim tim por tim tim.

Converso com meu pai, meu irmão José, minha madrasta ultra divertida Carminha, respondo novamente que na ilha não neva, mas que sim, que tinha passado bastante frio.

Findadas as ligações paternais, resolvo bancar o paizão e levar os dois cachorros para um gostoso passeio pelo bairro onde moro. Sei que umas quatro ruas abaixo da minha, tem um terreno baldio bem grande, onde posso levá-los e deixá-los soltos para se divertirem.




Então vamos, troco rapidamente a roupa, pego as guias dos dois e me lanço a rua. Meusenhor!!! Aquelas cenas de filmes com uma pessoa levando vários cachorros é real, um puxa para um lado, outro para o outro, eles dão nó neles mesmo, me agregam ao nó, me passam algumas rasteiras com as guias, mas aos trancos e barrancos, vou conseguindo levá-los ate o éden canino da liberdade.

Agora um pequeno problema, em qual rua eu desço? Caminha para lá, para cá e nada de lembrar onde era a maldita rua com o terreno baldio. O calor do Sol já me obrigara a tirar o moletom que vestia o que dada as ultimas temperaturas foi um grande feito.

Ah...lá está a rua, atravesso a Lauro Linhares, que felizmente esta pouco movimentada, uma menininha brinca com o Che no outro lado da calçada, o Thor prega um susto em um senhor distraído e continuamos nosso caminho.

Finalmente chegamos ao nosso ponto de diversão, solto as guias, deixo que eles corram a vontade, procuro um pedra para me sentar e ali fico observando os dois correndo e brincando enquanto o sol revitaliza o numero de vitaminas D de meu corpo.

Vejo que existe uma cerca, meio capenga, mas ali marcando o terreno que é realmente grande, fico imaginando quanto valeria, pensando numa casa ali, chegando a conclusão que o valor da casa ali, eu prefiro voltar para a praia, e por fim, me lembrando que toda a minha riqueza acumulada não passa de 50 reais restantes do mês passado em minha conta.

Nesse momento, percebo que perdi os dois de vista, o que às vezes acontecia, mas não durava mais que um minuto, então assobio e chamo pelos dois. É quando vejo ao longe, o Thor correndo pelo mato, logo na sua cola vem o Che também correndo e logo na sua cola um Boi bem enfurecido.

Nunca vi esses cachorros correrem tanto, saíram em disparada vindo em minha direção, porém, um canal largo nos separava, o Thor se depara com o canal, e imagino que nesse momento ele realmente pensa: Ta...agora fudeu!

O Che esta a dois passos dele assim como o boi que não perde em nada na corrida para os dois menores. Então os dois caninos resolvem dar a volta por todo o canal, chegando quase a pista, passando pela calçada e voltando vindo para o meu lado do canal. Nesse ínterim o boi desiste de sua perseguição e volta a sumir atrás de um muro semi caído.

Os dois ofegantes caem ao meu lado, e lá ficam estirados por um bom tempo. Eu, rindo, muito daquela cena ainda, espero que eles retomem seu fôlego e tomo o caminho de casa.

Lição que aprendi como no meu dia dos pais, nunca deixar seus filhos brincarem com bois, isso pode causar falta de ar (com as risadas dadas) e exaustão física neles.

Ah sim, pergunta se os dois fizeram mais alguma coisa nesse dia...passaram o restante do dia jogados a sombra, só se levantaram para comer e olhe lá


domingo, 8 de agosto de 2010

A Entrega!

Ela lança seu braço em torno do pescoço dele. Ele, em retribuição busca sua cintura, abraçando-a, trazendo firmeza e segurança. A mão dela pousa sobre a dele, delicadamente. O calor do corpo unido é sentido pelos dois.
Ao longe, os sons parecem apenas ditar um ritmo para esta união. De olhos fechados, ela se envolve cada vez mais no abraço dele, o ritmo agora parece ser apenas das batidas de seus corações. Forte, intenso, carinhoso.
Ela o sente movimentando ainda mais o corpo, aumentando o ritmo, mudando e por vezes a surpreendendo. Ele busca os braços dela, os prende carinhosamente, dando-lhe mais um abraço enquanto acaricia-lhe o cabelo, deixando que seus dedos entrelaçalados deslizem para suas costas, segurando-a cada vez mais próximo ao seu próprio corpo.
O calor do momento faz com que seus corpos fiquem suados, ele busca novamente a cintura dela, com as mãos, jogando- na para traz e para frente, formando uma onda. Onda esta que toma todo o corpo dela.
Naquele único momento, onde os corpos estão unidos como se já não houvesse dois, mas um único. Ela se entrega, totalmente.
De olhos fechados, deixa que ele a leve nesse delicioso ritmo. Para ele, ela se torna ainda mais leve, parece flutuar, ele só tem certeza que ela está ali, devido aos braços dela envolvendo seu pescoço.
Os minutos parecem se arrastar, o tempo pareceu parar, os sons deixam de ser ouvidos, se misturam a todos os outros sentidos. Então, a música acaba os dois se agradecem e voltam a ser totalmente estranhos. Desconhecidos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Os 23

Bom, os 24 anos chegaram e sempre que o numeral de minha idade muda gosto de avaliar tudo o que aconteceu no ultimo ano.
Eu sei que normalmente as pessoas fazem isso ao fim do ano, juntamente com as clássicas promessas de ano novo que não duram mais que as horas que sucedem a festa da virada.
Pois então, faço isso na data do aniversário, pois gosto de pensar: e dos 23, o que eu vou lembrar? O que eu vou dizer quando for falar “ahh nos meus 23 eu fiz...”
Então vamos lá, o que aconteceu quando eu tinha 23 anos. O que aprendi de valor, o que desaprendi de valor. O que quero lembrar e o que não quero lembrar de forma alguma.
Uma coisa que não quero lembrar são os relacionamentos que tive aos 23 anos. O ano mais infeliz para o amor. Foram umas sucessivas apostas erradas e frustrantes. Ao mesmo tempo, tenho em meu currículo de macho felino e egocêntrico, as mulheres mais lindas que já imaginei beijar.
Ah sim, sexo e idade não necessariamente tem uma relação direta. Isso com certeza foi um aprendizado aos 23 anos.
Aos 23 anos eu cansei da minha vaidade, o que foi muito interessante. A necessidade de conquista hoje já não é algo tão importante pra mim. Porém, não aprendi o desapego, Principalmente em relação a alguns casos deste mesmo ano.
Aprendi como pode ser maravilhoso ser professor, mas como isso pode ser um inferno.
Aprendi a dançar melhor ( o que foi bem legal), mas ao mesmo tempo, adquiri um péssimo nojo de pessoas da dança. Resquícios do ultimo relacionamento que não deu nada certo.
Ah sim, aprendi a ser mais independente emocionalmente, quase tudo eu guardo pra mim. Chega de comentar a vida inteira (a não ser aqui mesmo)
Aprendi que maconha realmente nos deixa lesado, então parei de fumar. Isso foi uma vitoria.
Aprendi que contas não desaparecem se você não as pagar. Pelo contrario, essas infelizes são piores que coelhos, se reproduzem muito rápido.
Aprendi agora que trabalhar com o note no colo dá sono


E os 25 estão batendo na porta!! O fim de um ano cor de rosa!