sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Apresentação de Dança na Mostra da Cia Laura Flores. Grupo: Edu e Andreia, Thiago e Marina e Ed e Maira. Coreografia: Coletiva

Estar no palco é algo incrível! Quantas sensações são sentidas no pequeno tempo de uma música!
A felicidade de ver tudo dando certinho! A coreografia exaustivamente ensaiada durante o ano ( ou no caso desta, alguns dias)
O sentir a música, transmiti-la para o corpo, expressa-la de forma unica e tocante!
Sorrir involuntariamente.
Abraçar seu par, sentir a entrega mútua nesses poucos minutos!
Resumindo, dançar!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Homenagem turma de terceirão Visão 2010

Ontem foi a formatura dessa turminha aqui! Somente o fato de vê-los formar já deixou meu coração cheio de alegria e lágrimas, mas então eles me fazem esta surpresa! Não cabe em mim tamanho o sentimento de gratidão e amor por essa galerinha!


Boa noite...Queria interromper só uns minutinhos da festa.
É com grande alegria que nos reunimos para festejar esta tão sonhada conquista. E neste momento chamo uma pessoa que não poderia passar por aqui sem receber uma homenagem. Venha cá, Thiago!
Gostaríamos de prestar-lhe um sincero agradecimento pela sua amizade, pelo seu profissionalismo ou pelo simples convívio.
Seu modo simples de ensinar nos mostrou que o conhecimento não se mede com palavras difíceis, complicadas, com agressividade ou impaciência. Mas sim com expressões simples, a qual faz toda a diferença.
Você, com certeza, apagou nossas dúvidas, transformando as dificuldades em algo insignificante, aflorando a nossa capacidade de aprender, realizar e vencer.
Você contagiou a nossa turma, sendo, dessa forma, um dos responsáveis pelo nosso desejo de prosseguir e pela nossa vitória alcançada.
Obrigado por escutar nossas histórias e ser um paizão, valeu cada susto dado quando colocavas o dedo molhado em nossos ouvidos. Valeu cada passo de forró, cada suor dado nas gincanas e por cada cosquinha doída na costela.
Hoje, cruzando a linha de chegadas, acreditamos que vários mestres ainda existem e você faz parte dessa estatística.
Você é uma peça rara, se todos os mestres fossem como você, todo mundo gostaria de ser um aprendiz.
Temos muito a dizer sobre você, mas nesse momento vamos deixar que o coração fale mais alto, pois quando o  coração fala, as palavras se acabam,...
Você entrou para a nossa HISTORIA e será sempre lembrado por todos nós.
Valeu, pai, professor e amigo!! Obrigado por tudo.

Obrigado digo eu!! Não há no mundo sentimento bom como este que sinto ao pensar em todos vocês!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Renata, a menina do pé de batata

Era uma vez, uma menina chamada Renata, ela tinha um pé de batata.
Mas Renata não nasceu assim. Quando pequena, Renata vivia sasaricando por aí, dançando e rodopiando por todos os lados.
Renata adorava passear com seu cachorro Bob babão, eles gostavam de caminhar na praia no fim da tarde. Renata dizia que adorava quando o céu ficava todo rosa e laranja, que o mundo ficava mais bonito e todas as pessoas ficavam mais felizes naquele momento.


Renata era bem pequenininha, mas tinha um cabelão até quase a sua cintura, que ela sempre amarrava ou fazia uma trança, assim podia correr atrás dos siris que moram na praia.

Sua diversão favorita era dançar, meio desengonçada às vezes, mas ainda assim, sempre que podia estava dançando e cantando por aí. Seus amiguinhos todos também dançavam, alguns bons, outros nem tanto.

Como de costume, Renata foi à praia passear com Bob seu querido cachorro babão. Bob estava correndo atrás das gaivotas e cavando buracos na areia, enquanto Renata estava sentada sobre sua canga lendo um de seus vários livros.

Quando de repente, um malvado mosquito sai da mata e sem que ela perceba, pica seu pé esquerdo, bem pertinho do tornozelo. Não sentindo nada, Renata vai para casa feliz e contente. Porém, lá chegando, sente uma coceirinha no pé, daquelas bem gostosas de coçar.

Coça coça coça coça e nada daquela coceira passar. Passa remédio, toma banho e nada daquela coceira passar. Ai meu deus - disse Renata – estou atrasada para minha aula de dança – então ela coloca o tênis e sai correndo para sua aula.

Chegando lá, todos seus amiguinhos ficam assustados, afinal, Renata estava com um pé de batata.

- O que houve Renata? – pergunta Ed o Salseiro Maluco

- Não sei, acho que um mosquito me picou.

- Ih, eu tenho um remedinho bem bom para isso- diz a serelepe Deia – Minha avó sabe como cuidar disso, é só misturar um pouco da nhami, gengibre e alho, mói tudo e até virar uma pasta e passa aí. Mas não pode tomar banho por três dias.

- Três dias! – Diz Renata incrédula

- Não, isso é brincadeira, mas o resto todo é verdade.

- Eu tenho uma pomada bem boa – diz Edu - comprei numa promoção quando estava em Bangladesh, eles dizem que cura até dor de dente, mas acho que é mentira.

- Comprou essa pomada aonde? Misturar Nhami com Gengibre? Não não, nada disso, você tem que ir ao médico. Vai que é o mosquito da dengue ou da febre amarela! – Disse a mal humorada Michele.

- Que médico que nada, come aí um guaca mole com bastante pimenta que tá tudo resolvido – disse Ed.

- Guaca mole? Pergunta Alice a Baiana indignada – Tem que comer é um bom vatapá bixinha, aquilo ali é que é cura de verdade. Já faço já um pra você.

- Gente, gente, muito obrigada pelas dicas, amanha, se meu pé ainda estiver assim eu vou ao médico mesmo.

Michele sai triunfante da conversa, enquanto os outros amigos estão resmungando e discutindo que suas curas são bem melhores que as oferecidas pelos outros.

É manha e Renata continua com seu pé de batata, então ela chama seu grande amigo Calango Malandro para que ele a desse uma carona até o hospital.

Ela senta no banquinho da bicicleta e lá vão eles em direção ao hospital. Lá chegando, Renata senta no banco de espera enquanto seu amigo Calango está guardando a bicicleta. Ao seu lado estão uma senhora mais velha e uma mãe e filha.

Calango e Renata ficam ouvindo músicas no walkman enquanto falam besteiras e riem da televisão. Mas o médico está demorando muito, então calango resolve aproveitar o tempo e ir ao centro da cidade comprar algumas coisas.

Quando ele volta, o porteiro do hospital já o reconhece e o chama:

- Você veio pela menina do pé de batata? Ela está lá dentro com o doutor, parece que o caso é grave mesmo.

Então calango e o porteiro vão até a salinha onde Renata está sentada, com um algodão no braço e o pé ainda mais parecido com uma batata.
Calango senta-se ao seu lado e começa falar um bando de coisas engraçadas que fazem Renata rir até chorar. Até mesmo a senhora mais velha começa rir das besteiras que calango fala para Renata.

- O seu doutor, esse remédio aí que o senhor deu, deixou minha amiga doidona, oh só, ela não para de rir.

Renata rir sem parar, ri tanto que chega a chorar. Seu amigo Calango a pega no ombro e eles vão saindo do Hospital.

- Nossa menininha, que pé enorme você está, o que houve?

- Uma picada de mosquito – diz Renata ainda secando as lagrimas das risadas

- Calma meu bem, não precisa chorar, logo logo seu pé volta a ser pequenininho outra vez.

- Eu falei pra ela moça, mas ela não me ouve – disse Calango antes que Renata pudesse se explicar.

- Pobre menina, tão pequena com um pé tão grande, acho que nunca vi coisa tão estranha em toda a minha vida – diz um médico ao ver os dois partirem do Hospital.

De volta ao centro da cidade, Renata vai comprar os remédios que o doutor havia recomendado. Quando estava próxima ao balcão da farmácia, houve um estrondo imenso do lado de fora. Era Kadu levando mais um de seus famosos estabacos. 

- Eu to bem, to bem - Diz Kadu levantando-se rápido devido a vergonha de sua queda em frente a todos


Kadu é velho conhecido do pessoal da farmácia, pois ele é skatista, mas ainda não sabe andar direito, então vive caindo e se ralando todo.

- Nossa, vocês tinha que ver essa manobra, se eu completasse ia ser linda, deu um wally seguido de um varial flip e cai de front, mas...

- Kadu, deixa de papo – diz o farmacêutico- nos sabemos que você não sabe fazer nenhuma dessas manobras aí. Você vive todo ralado, quem sabe andar não se rala tanto quanto você

- Ah, mas se ralaram também e com a minha idade, eu já sei fazer muito mais coisa que eles faziam quando tinha a minha idade. Você sabia que o Sandro Dias começou bem cedo também e ele ...

- Ta bom Kadu, to aqui a sua pomada e deixa eu atender essa menina que o pé dela está enorme.

- NOOOOOOOOSSSSAAA!! Que pé gigante garota, o que aconteceu?

- (já cansada de ter que explicar tantas vezes, Renata responde): Fui picada por um mosquito

- Nossa, mas esse mosquito aí era mutante, só pode. Uma vez eu vi na TV que existem mosquitos maiores que os seres humanos

- Kadu, para de assustar a menina, toma aqui querida, é só passar essa pomadinha que você vai ficar boa- disse o farmacêutico.

- Muito obrigada a todos, já vou indo- disse Renata

- Qual é o seu nome menina? – pergunta Kadu

- Renata

- Então vou te chamar de Renata, a menina do pé de batata.

Hoje nossa querida Renata não tem mais o pé de batata, já voltou a dançar a cantarolar por aí. Até podemos encontrá-la passeando com seus amigos ou seu cachorro babão nos fins de tarde na praia, mas todos na cidade lembram-se da menina que tinha um pé do tamanho de um pão de batata. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

De dez em dez!

Tenho cinco anos, sou uma criança feliz. Todos os dias vou a minha escola e brinco com meus coleguinhas, corremos no parquinho, brincamos de pique-esconde e polícia e ladrão. Moro em Brasília com minha mãe, meus tios e meus avos, eles são bem legais, principalmente minha tia, ela sempre tem alguma brincadeira legal para fazermos à tarde. Normalmente desço para brincar no parquinho, lá é o meu lugar preferido, pois montei uma pista super radical de corrida, com vários obstáculos. Não tenho carrinhos para essa pista, mas uso as minhas tampinhas de garrafa, que, aliás, eu coleciono, da ultima vez que consegui contar já tinha quase um milhão de tampinhas. Pelo menos na minha contagem tinha.
Vejo meu pai só às vezes, ele me explicou que mora em outra cidade, mas que se um dia eu quisesse, ele me levava para conhecer a casa dele. Ele é médico de plantas. Quando eu crescer, também quero ser médico de plantas. Gosto de quando meu pai vem me ver no parquinho, ficamos brincando lá na minha pista. Ano passado ele até me trouxe um carrinho, um jipe, ele falou que é igual ao carro dele e que quando eu crescer, ele vai me dar.
Gosto muito de brincar com meu jipe, ele é super forte e sempre vence os obstáculos novos que crio. Acho bem bonito quando o céu fica rosa e laranja, mas fico triste também, porque já é hora de ir para casa. Não gosto muito de tomar banho, só quando posso levar meus brinquedos junto, o que raramente acontece porque minha mãe fala que eu tenho que economizar água. Não entendo como levar meus brinquedos gasta mais água, mas tudo bem, quando eu crescer eu vou levar todos os meus brinquedos e vou montar uma fortaleza lá dentro do banheiro mesmo.
Tenho uma caixa de giz de cera bem legal, uma de lápis de cor, um snoopy de pelúcia que minha mãe falou que foi meu pai quem me deu quando eu nasci. Tenho uma coleção de bonés que meu vô sempre traz das varias viagens que ele faz, ele é piloto. Quando eu crescer quero ser medico de plantas e piloto. Minha tia sempre me dá papel branco e deixa eu sentar na mesa legal dela para colorir, ela desenha super bem, tem umas réguas engraçadas e muitos, muitos mesmo, lápis de cor, ela falou que ela é arquiteta, que desenha casa e que quando eu crescer eu vou ganhar uma caixa de lápis de cor que nem a dela. Quando eu crescer, quero ser médico de plantas, piloto e arquiteto para poder desenhar e colorir sempre.
Perguntei para a minha avó se existe essa profissão, ela falou que não, mas que eu posso inventar ela. Que legal, então vou ser inventor de profissões. Decidido.
  

Tenho quinze anos, acabo de entrar no ensino médio. Jogo vôlei, toco na banda da escola, meu apelido é mogli, acho que é por estar sempre no meio do mato. Meu pai mora numa reserva florestal, então sempre que posso vou lá visitá-lo. Tenho muitos colegas, mas amigos mesmo tenho poucos. Mas amo eles com toda a minha força. Minha escola é ótima, estou nela desde os meus cinco anos, meu avó é quem paga, ele é militar aposentado, e vive falando que o estudo é a coisa mais importante que eu posso ter. Sempre me dá livros e um dinheirinho para o sorvete. Eu até que sou bom na escola, mas não suporto ficar em sala de aula e definitivamente não suporto meu professor de física. O de matemática é legal, mas não entendo nada do que ele fala. Gosto mesmo é de estar no meio do mato, pular de cachoeira, escalar pedras, fazer trilhas, deitar sob as estrelas.
Faço parte do grêmio da escola, nossa chapa chama Atitude, bem legal. Sou o presidente, mas só por uma questão de ordem mesmo, porque lá no nosso grêmio, todos são iguais, todos tem de trabalhar e melhorar a escola. Estou envolvido com um projeto para montar um parque ecológico ao lado de minha escola, tem uma nascente ali e acho que pode dar certo. Vou a reuniões todos os sábados depois do ensaio da banda para discutirmos o futuro de nossa cidade. Não gosto nada do cara que se diz nosso representante, quem o colocou lá?
Na minha rua a galera é bem legal, andamos de skate nos dias de tarde que não temos aula, temos uma banda, o nome dela é Cabelera, pois todos temos cabelos compridos. Além disso, eu tenho um piercing argola no nariz, quase ninguém usa piercing assim. Nessa banda sou o vocalista porque não sei tocar nada então me botaram para cantar. Eles dizem que canto bem, mas eu mesmo nunca entendo o que falo. As músicas são em inglês, sorte que fiz curso de inglês quando criança. Acho que é por isso que sou eu que canto, sou o único da galera que sabe falar inglês decentemente.
Tenho uma namorada, amo ela muito, estamos juntos há quase um ano já. Semana passada foi a nossa primeira vez, não sei se gostei muito, foi mais rápido do que eu esperava, mas eu gostei, foi legal sim. Espero que na próxima eu me saia melhor, achei que seria mais fácil. Não contei para ninguém ainda, nem mesmo para meus amigos mais próximos. Poucas pessoas na sala já transam e não acho legal sair falando isso. Mas queria perguntar umas coisas para alguém que já transasse.
Às vezes ela vai lá para casa passar o fim de semana, mas minha mãe nunca deixa ela dormir no meu quarto, fala que somos muito novos para isso, mal sabe ela que já transamos. Tudo bem foi só uma vez, mas já foi agora não tem mais volta, já sou um homem e ela uma mulher. E nem tem problema, os pais dela nunca ficam em casa a tarde, aí sempre fugimos da aula e vamos para lá namorar.
Ainda não sei o que vou fazer nos vestibular, acho que quero ser jornalista,  fotografo, assim posso viajar o mundo todo. Gosto muito de natureza, mas não sei se faria biologia, meu professor é muito sacal e acho bioquímica muito mais sacal ainda. Talvez geografia, ou história, definitivamente nada de exatas. Sou péssimo em números.



Tenho vinte e cinco anos, sou bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, sou professor de História e História da Arte para turmas de 5ª série a 2 ano do ensino médio. Possuo uma moto Susuki 250 cilindradas apelidada de Susete, tenho um bom notebook e uma Nikon semi-profissional. Um trompete weril e uma sapatilha de escalada 5.10 apelidada de cavernosa. Tenho ao todo três tatuagens espalhadas pelo corpo, sendo estas um ganhesh, um filtro dos sonhos e uma tartaruga. Mas nenhum piercing(somente as marcas de onde estiveram os que tive anos atrás)  Pretendo fazer ainda mais duas, uma na perna e outra ainda não sei bem ao certo qual lugar. Sei dançar ritmos latinos e faço parte de uma companhia de dança que se apresenta esporadicamente. Semanalmente toco em uma banda de rock’n roll e jazz, com isso consigo alguns bons trocados. Sou responsável por todo o meu sustento e também responsável pelo sustento de meu cachorro Thor, filho único de meu primeiro casamento. Ele mora comigo e quase diariamente saímos para correr pela beira mar no período do fim da tarde. Gosto de fotografá-lo nessa luz. Sinto saudades do céu de Brasília, mas é impagável poder ir a praia aos fins de semana.
Não tenho namorada, apesar de manter casos fixos por bons períodos. Moro em uma casa que divido com amigo que fiz durante a faculdade. Ele também é professor e músico. Tenho muitos colegas, mas poucos bons amigos. Mantenho contato com os amigos de minha infância, pelos menos os mais próximos.
Uso cabelo raspado durante o verão e comprido, mas não muito, durante o inverno. Quase sempre estou de cavanhaque, pois tenho muita preguiça de fazer a barba ainda mais que esta é toda falha, então praticamente só tenho barba no cavanhaque. Minha aparência até que me agrada tirando o fato que estou um pouco acima de meu peso ideal devido à falta de treinos por ter dito uma lesão no ombro esquerdo enquanto escalava e é claro a derradeira cervejinha pós trabalho com meus colegas de labuta.
Ano que vêm pretendo voltar a morar mais próximo a praia e definitivamente voltar a surfar, esporte esse que abandonei desde que me mudei para o centro da cidade. Preocupo-me com minha saúde, mas trabalho muito e nem sempre posso me dedicar a cuidar bem dela.
Tenho uma estante cheia de livros, dos quais só consegui ler metade deles, nessa mesma estante tenho vários DVDs de filmes, esses, já vi todos ao menos duas vezes cada. Tenho um blog onde posto meus pensamentos, um flikr onde posto as fotos que tiro de meus alunos e um twitter onde posto qualquer aleatoriedade que penso ao longo do dia. Mantenho contato com minha família por essas redes sociais e principalmente pelo MSN, meus irmãos já tem 15, 10 e 9 anos. Sou uma pessoa realizada, mas me preocupo com o futuro, pois sei que o salário de professor é baixo e penso em um dia ter uma família.

Tenho 35 anos...