quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stereo na SESC TV

Há mais ou menos um ano os listrados passaram por uma grande modificação estrutural. Saíram da banda, Bruno (guitarrista) e André ( baterista) e entraram Thiago (trompetista e back vocal) e Max (baterista).
Já no início do ano tínhamos o grande desafio de criar um show de 30 minutos somente de músicas próprias para o programa com o SESC TV do Sesc Santana de São Paulo.
Passagens pagas e data marcada, nos lançamos nos estúdios e dentro de casa em pleno verão ilheu  para criar tais músicas. Foi um mês inteiro de trabalho árduo, muito suor (literalmente), muita diversão é claro e boas canções. 
O resultado ainda está por vir, mas já fica aqui um pequena mostra!





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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Solidão

Caro administrador!
Venho por meio deste em nome de minha conta bancária.
Há muito tempo que tenho ouvidos seus lamentos, conta esta que já sofre deveras preconceitos sobre sua magreza e pequena estatura, agora sofre também de solidão
Seu grande amor, o salário, que costumeiramente pouco fica ao seu lado, nunca mais apareceu. Dizem boatos que ele nem mesmo sabe mais o número da agencia onde ela esta localizada.
Pobre de minha conta bancária, seus momentos com o salário costumam ser breves, normalmente não duram mais que uma mísera semana, mas ainda sim, momentos vividos juntos e felizes.
Mas há muito que não se ouve notícia alguma dele. E ainda para piorar, na ultima vez em que estiveram juntos, frutos nasceram dessa relação. Pequenas contas de prestação, singelas, mas ainda sim, famintas e imperdoáveis quando aos prazos.
Soube-se até que uma conta, de tão magra e depois de tanto tempo abandonado, encerrou sua própria vida útil.
Então Sr. Administrador, por favor, deposite meu salário, para que finalmente, minha conta bancária volte a sorrir e eu possa alimentar estes pequenos frutos dessa linda relação de amor!
Grato, Prof. Thiago


sábado, 8 de janeiro de 2011

Caro Passado

Meu passado bate a minha porta
Me importuna, com dividas e lembranças há muito tempo abandonadas
Meu presente reivindica seu lugar de direito
Acusa-me de abandoná-lo para devaneios antigos
Meu futuro acena lembrando-me que logo ele chegará
Encara-me e me pergunta o que será dele?
Ate pouco tempo tudo estava em seu lugar,
Como pode meu passado expulsar assim meu presente e fazer-se dele meu presente novamente
Como pude eu autorizar que tais medidas tenham acontecido,
E agora, o que faço eu com passado este que se tornara soberano de meu pensamento?
E que passado é este? Confuso e cheio de artimanhas.
Ao olhá-lo sou tomado pelo romantismo nostálgico de melhores momentos vividos.
Ao pensar em tal situação, meu presente, grita a plenos pulmões que sonhei em estar onde estou.
Qual são suas intenções caro passado? Quais os motivos o trazem a meu momento presente com tantas lembranças e sensações?
Por favor, deixe claro quais serão seus procedimento e condutas enquanto permanecer
E peço ainda mais com carinho, que tente deixar tudo o mais organizado o possível quando retornar a seu tempo de origem.
Quanto a você caro futuro, como sempre, surpreenda-me!

Na cama

Enquanto durmo penso
Nos tantos foram os lugares que estive,
Tantas foram as camas que dormi
Tantos foram os corpos que beijei
Paisagens, luzes e olhares
Incensos, perfumes e flores
Carinhos, arranhões e colos
Beijos

Enquanto durmo penso
Nas tantas linhas que desperdicei
Tantas notas tocadas em silencio
Tantas lágrimas não choradas
Tantas saudades não compensadas

Enquanto durmo eu penso
Nas tantas mentiras contadas
Tantas verdades suprimidas
Tantas falas
Tantas delas

Enquanto durmo eu penso